O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Rondonópolis vai sediar entre os dias 15 e 17 de outubro o maior evento na área de arte e cultura do IFMT, que é a Mostra de Arte (MArte). As expectativas da comunidade interna dos Campi não param de crescer e os estudantes intensificam ainda mais os ensaios.
Para Rondonópolis será um evento marcante, já que recepcionará estudantes de várias cidades do interior de Mato Grosso. E, por isso, o Jornal Giro IFMT, que faz parte de um dos projetos te extensão do Campus Rondonópolis, teve como um dos primeiros entrevistados o Pró-reitor de Extensão Marcus Vinicius Taques, que é especialização em Direito Público, é mestre e doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco. E atualmente é membro do Conselho Superior e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do IFMT.
Em entrevista o pró-reitor contou sobre como surgiu a ideia de fazer a MArte e um pouco dos bastidores do evento.
GIRO IFMT: Como surgiu a Mostra de Arte?
Marcus Taques: Logo que o professor William assumiu a gestão, uma das determinações que nos colocou foi de reestruturar a parte de arte e cultura do IF. Então uma das primeiras coisas que nós fizemos foi reunir com os arte educadores e ouvi-los sobre suas demandas até por questões de recursos, o cenário era bem adverso e ainda é.
O orçamento da Extensão logo que assumimos já encontramos cortado pela metade, contingenciado, mas fazendo esse diálogo com os arte educadores, conseguimos planejar as ações para os próximos 4 anos. E o grande desafio nosso era levar a arte e cultura, e dar a mesma visibilidade como em outras práticas, como por exemplo, os jogos que nós somos referência no Brasil. Nós realizamos o maior JIF’s do Brasil, esse ano foram 1300 alunos. Então saímos com algumas iniciativas como o Circuito de Arte e Cultura que foi criado ainda em 2017 e a Mostra de Arte nós conseguimos implementar junto com o I Encontro de Arte Educadores no WorkIF do ano passado em 2018. O nosso desafio era trazer esse evento itinerante como acontece nos jogos, até para podermos unificar e integrar todos os 19 campi que tem os seus Circuitos de Arte e Cultura. Então foi feito o convite para o Campus Rondonópolis, que abraçaram esse desafio e fica o nosso agradecimento a vocês que abraçaram a ideia. E as nossas expectativas são grandes porque a arte e a cultura conseguem dialogar facilmente com a comunidade e a nossa expectativa é que venha mais de 800 alunos para Rondonópolis de todos os 19 campi.
GIRO IFMT: Porque após a primeira edição no WorkIF decidiram fazer itinerante?
Marcus Taques: Quando esse evento se dá de maneira itinerante tem um impacto muito grande para a cidade onde os nossos 19 campi estão localizados, porque esse é o momento onde essas cidades podem ver a grandiosidade do IF. Para os nossos alunos e servidores é uma experiência fantástica, principalmente para os alunos que são os protagonistas do evento, pois eles têm contato com outras realidades, outras comunidades do Instituto e isso traz um sentimento de sinergia. Que esse seja o primeiro de muitos!
GIRO IFMT: Como foi o processo de escolha de Rondonópolis?
Marcus Taques: No final do Encontro de Arte Educadores no WorkIF, eles apresentaram uma carga com as reivindicações, com propostas e principalmente para a melhoria da arte e cultura nos IF’s. E antes do encontro já havia acontecido uma reunião interna e o professor Adergildo fez a indicação e a Laura estava presente, então não tivemos dúvidas de que seria em Rondonópolis.
GIRO IFMT: Como está sendo pensado o evento aqui no campus?
Marcus Taques: Bom, agora nós estamos na fase de conclusão das ações, nós temos uma comissão formada por servidores da pró-reitoria de extensão, servidores aqui do Campus Rondonópolis, o pessoal da comunicação, a Rafaela e o Adergildo que estão à frente do evento, e a Laura que é diretora geral. Já fizemos a apresentação no colégio Dirigentes, inclusive com a participação da prefeitura de Rondonópolis, que são parceiros fantásticos tanto a prefeitura quanto a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) onde uma série de ações vão ser realizadas lá, como o almoço dos alunos. E agora nós estamos conversando com os Campi para saber quais são os tipos de apresentações que eles trarão para o evento.
GIRO IFMT: Quais as expectativas da reitoria com relação a este evento?
Marcus Taques: As melhores possíveis, a ideia do nosso reitor é que seja um evento perene, independente do gestor que esteja à frente da reitoria da instituição, que seja algo que vá ficar para a extensão.
GIRO IFMT: Como está a preparação da vinda dos campi?
Marcus Taques: A nossa proposta é que venha 25 alunos de cada campus, não é um número definitivo, pode mudar, depende da posição do campus em relação aos seus projetos, estamos organizando um evento bem focado na MArte.
GIRO IFMT: A MArte faz parte da extensão do IFMT. De que maneira esta segunda edição vai buscar se aproximar da população?
Marcus Taques: A arte e a cultura ela tem um viés de aproximar o público, o espectador além de assistir às apresentações, ele também vai participar das oficinas, a ideia é trazer um debate sobre o evento e informar os nossos alunos que eles podem trazer diversidade na arte e na cultura, e mostrar que eles têm a possibilidade de empreender, gerar renda, trazer oficinas sobre empreendedorismo e abrir novos horizontes sobre onde o nosso aluno pode transitar. Acredito que a MArte vai ser um divisor de águas para a arte e cultural, para extensão, pesquisa e ensino, acredito que isso vai fortalecer o instituto.
GIRO IFMT: A ideia é fazer a MArte tão grande quanto os JIF'S?
Marcus Taques: A gente evita comparações porque cada um tem a sua particularidade. Mas a ideia é sim que a MArte, que a arte e cultura tenha a mesma visibilidade, assim como temos o maior JIF’s do Brasil, a ideia é ter a maior mostra de arte de todo o Brasil.
Matéria produzida para o projeto - Jornal GIRO IFMT
Texto: Ludmila de Oliveira Santos - 2º Secretariado
Revisão: Josimar da Silva Cezar
Coordenação: Rafaela Souza