O IFMT, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex), começou os preparativos para a elaboração do 1º Edital de Extensão Tecnológica, em parceria com o Instituto Mato-grossense do Algodão (IMA). Na terça-feira (07), o pró-reitor Marcus Taques se reuniu com o diretor executivo do IMA, Álvaro Salles, para delinear os objetivos iniciais e os primeiros passos do trabalho conjunto, que contará com um investimento de R$ 40 mil, provenientes inteiramente do IMA.
“Temos boas expectativas nesta parceria, já que o Instituto Federal é referência em ações de desenvolvimento tecnológico aplicáveis à sociedade. Somos carentes de informações e muitas soluções às demandas do setor podem estar no dia-a-dia da sala de aula e nos trabalhos dos professores e suas equipes. Esta é uma forma de aproximar a comunidade acadêmica das necessidades reais dos produtores do interior”, afirmou o diretor Álvaro.
Foi definida a realização de um encontro, em dezembro, em que o IMA apresentará aos professores e pesquisadores do IFMT as suas demandas específicas, de forma mais detalhada. “Essa próxima reunião deverá ser transmitida por videoconferência a todos os campi e servirá de base para lançarmos, no próximo ano, o primeiro edital de extensão tecnológica do IFMT”, informou o pró-reitor Marcus Taques.
Entre as áreas de interesse inicialmente apresentadas pelo IMA estão a agricultura de precisão, a mecanização com ênfase ao uso de GPS e automação em geral, o uso de sensores e captura e interpretação de imagens a baixa altitude (drones ou vants). O diretor explicou que o instituto tem diversas pesquisas em andamento e acompanha as necessidades dos produtores buscando direcionar os trabalhos para soluções específicas ao setor da agricultura.
“Como muitas vezes não temos o especialista correto para cada demanda que surge a parceria com o IFMT vai contribuir para preencher essa lacuna”, completou Álvaro.
O pró-reitor lembrou que o IFMT já vem desenvolvendo algumas ações pontuais com o IMA, a exemplo dos campi Sorriso e Campo Novo dos Parecis. Essa possibilidade, segundo Marcus, poderá se estender a todos os demais campi do instituto. “Agora estreitaremos esse relacionamento concentrando o foco na extensão tecnológica e na solução de problemas do setor algodoeiro. Responder ao setor produtivo é um desafio positivo para nós,” considerou o pró-reitor.