Os servidores de áreas estratégicas do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) participam nos dias 01 a 02 de junho, no auditório da reitoria, do curso de Gestão de Riscos na Administração Pública, ministrado por instrutores da Controladoria Geral da União (CGU), o analista de Finanças e Controle, Kleberson Souza e o analista de sistemas e servidor do IFMT cedido para a CGU, Fabiano Pontes Pereira Silva.
Segundo o Reitor Substituto do IFMT, Willian de Paula, o curso nasceu de uma demanda da auditoria interna e a gestão abraçou a causa. “Nesse segundo dia de curso realizaremos estudos de casos trazendo para a realidade do IFMT. A partir desse curso, haverá outras ações a serem desenvolvidas, como a criação de um Comitê de Riscos e uma Política de Governança de Riscos”, salientou Willian de Paula.
Segundo o analista de Finanças e Controle da CGU, Kleberson Souza, o curso se propõe a capacitar os servidores públicos a avaliar e aperfeiçoar os sistemas de gestão de riscos na Administração Pública. O que se busca com esse curso é a superação dos principais riscos existentes na entidade, por meio de capacitação acerca da correta implantação da gestão de riscos, em conformidade com a Instrução Normativa Conjunta CGU/MP n. 001/2016. Somente com uma ação preventiva e integrada, é que será possível reduzir os problemas que vivenciamos rotineiramente hoje, sendo em sua grande maioria decorrentes da inexistência e insuficiência de controles internos.
“Nesse contexto, a capacitação da equipe de uma organização constitui, ao lado da gestão e da valorização do esforço laboral, fator crítico para o seu sucesso. São as pessoas, capacitadas e motivadas, que operam os processos de uma instituição e fazem com que as metas estabelecidas sejam alcançadas”, relatou Kleberson Souza.
Ele ressaltou ainda que a gestão de riscos tem por objetivo melhorar a eficiência dos serviços prestados à sociedade. “Hoje o papel do gestor não é apenas cumprir leis e normas, ele deve buscar atender de forma mais eficiente o cidadão. É necessário mapear e identificar riscos para reduzir a exposição e impedir que seja concretizado”, concluiu o instrutor da CGU.